Artigo


Polarização na política: Meios pelos extremos


Publicado 12 de fevereiro de 2020 às 06:02     Por Gabriel Gomes*     Foto Arquivo Pessoal

Apesar de trazer da minha área de formação esse título, não vou penalizar o leitor com uma explanação sobre uma propriedade de proporção, mesmo tendo algo em comum com o que estamos vivenciando na política atualmente.

Há um ano venho considerando o comportamento de eleitores de diversos perfis, inclusive o meu, com relação ao seu posicionamento e preferências a fim de entender as consequências da tão propalada “polarização”. Será que é bom? É ruim? Depende da situação? Bom, em tese, o que percebo são críticas advindas de todo lado, chumbo trocado, os extremos atacando o meio, o meio atacando os extremos e ambos convictos de suas razões.

Não precisa ser nenhum especialista da “Folha de São Paulo” ou do “Fantástico”, para entender como pensam os novos eleitores e até mesmo a mudança de comportamento dos mais antigos. Assim como o país, eles mudaram, apesar de grande parte não querer entender.

Sem me alongar, em face às observações, entendo que o eleitor tende a seguir políticos que tenha verdadeiramente um lado, não necessariamente concordando com tudo o que se é proposto, mas que tenha. Particularmente eu me absteria de julgar em certo ou errado um dos extremos, não se engane, existe um método por trás de tudo.

Obviamente há falhas em ambos que não convém tratar aqui, mas acredito plenamente que políticos sem uma identidade será cobrado e contestado diariamente pelo seu eleitorado, se já não o são. Sinal de novos tempos.

Para finalizar, matematicamente falando, por definição entendemos que proporção é uma igualdade entre duas razões. Mas nesse contexto político porque estamos passando, quem estaria com a razão?

*Gabriel Gomes é formado em licenciatura em Matemática pela universidade federal de Sergipe desde 2006, com mais de 15 anos trabalhando em escolas públicas, atualmente é professor concursado dos estados de Sergipe e Alagoas.

** ESTE TEXTO NÃO REFLETE A OPINIÃO DO AJUNEWS.



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