Justiça


Justiça libera advogada que atacou funcionários de padaria e determina prisão domiciliar


Publicado 23 de novembro de 2020 às 15:23     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Instagram

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) liberou a advogada Lidiane Brandão Biezok, 45 anos, acusada de homofobia e racismo, e determinou a prisão preventiva domiciliar. A informação foi divulgada pelo G1, nesta segunda-feira (23).

“Foi determinada a conversão da prisão em flagrante em preventiva domiciliar de Lidiane Brandão Biezok com base no artigo 312 do CPP [Código de Processo Penal], a ser cumprida na residência da indiciada e de lá não podendo sair, sob pena de ser revogada pelo Juízo a prisão na forma domiciliar”, informou a assessoria do Tribunal.

Lidiane foi filmada durante um ataque homofóbico dentro de uma padaria, em São Paulo, na última sexta-feira (20). Nas imagens divulgada, a mulher ainda aparece ofendendo funcionários do local, chegando até a agredir clientes.

De acordo com a publicação, a funcionária da padaria Dona Deôla, Luane da Silva Lopes, chora ao lembrar do ocorrido. “Isso dói para todo mundo”, disse.

Outro funcionário do local, Osvaldo da Silva Santana, também lamentou as agressões. “Ela me chamou de veado, de bicha, de tudo que tinha direito. Para quê essa discriminação? A gente está trabalhando”, explicou.

Por fim, duas vítimas registraram boletim de ocorrência contra a agressora no 91º Distrito Policial (DP), Ceasa. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.



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