Cidades


Sem aval da União, hidrelétricas são construídas em área de preservação em Minas Gerais


Publicado 03 de agosto de 2020 às 14:43     Por Peu Moraes     Foto Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Duas centrais hidrelétricas atualmente em construção no rio Aiuruoca, no município de Alagoa, no sul de Minas Gerais, obtiveram licenças ambientais sem que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Mantiqueira, onde está inserida a região, acusasse ciência do impacto da instalação e operação dos empreendimentos. A informação foi publicada pelo site Uol, neste domingo (02).

De acordo com a publicação, a Superintendência Regional Ambiental (Supram) Sul de Minas não informou devidamente qual será o impacto ambiental causado pelos empreendimentos, nem como será feita a mitigação desse impacto para a APA, organismo federal que determina as regras de proteção do meio ambiente na serra, entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

As empresas, identificadas como Navitas Sacramento II e Navitas Sacramento III, pertenciam, na época da tramitação das licenças ambientais, ao grupo Terral Energia. O diretor-executivo da empresa, Marcos Vinícius Araújo, afirmou que não foi falha da Terral o fato de ter havido falta de comunicação sobre os empreendimentos entre a Supram Sul de Minas e a APA da Mantiqueira. “A gente fez tudo dentro da lei, nas diversas esferas, para obter todas as licenças”, disse.



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