Cidades
Sem aval da União, hidrelétricas são construídas em área de preservação em Minas Gerais
Duas centrais hidrelétricas atualmente em construção no rio Aiuruoca, no município de Alagoa, no sul de Minas Gerais, obtiveram licenças ambientais sem que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Mantiqueira, onde está inserida a região, acusasse ciência do impacto da instalação e operação dos empreendimentos. A informação foi publicada pelo site Uol, neste domingo (02).
De acordo com a publicação, a Superintendência Regional Ambiental (Supram) Sul de Minas não informou devidamente qual será o impacto ambiental causado pelos empreendimentos, nem como será feita a mitigação desse impacto para a APA, organismo federal que determina as regras de proteção do meio ambiente na serra, entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
As empresas, identificadas como Navitas Sacramento II e Navitas Sacramento III, pertenciam, na época da tramitação das licenças ambientais, ao grupo Terral Energia. O diretor-executivo da empresa, Marcos Vinícius Araújo, afirmou que não foi falha da Terral o fato de ter havido falta de comunicação sobre os empreendimentos entre a Supram Sul de Minas e a APA da Mantiqueira. “A gente fez tudo dentro da lei, nas diversas esferas, para obter todas as licenças”, disse.
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