Cidades


Após risco de queda e acidentes, palanque usado em competições de surfe é retirado na Orla de Atalaia


Publicado 12 de janeiro de 2021 às 19:15     Por Roberta Cesar     Foto Divulgação

Após um laudo da Defesa Civil indicando risco de queda e acidentes, um palanque utilizado nas competições de surfe foi retirado da praia na Orla de Atalaia, em Aracaju, nesta terça-feira (12). A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) afirmou ao AjuNews que a decisão foi tomada em conjunto com a Federação Sergipana de Surf depois do órgão receber o laudo técnico de vistoria, que relatava o comprometimento de toda a estrutura.

À reportagem, o presidente da Federação Sergipana de Surfe, Saulo Moraes, disse que a decisão foi embasada no risco à vida das pessoas. “Tendo essa avaria e essa possibilidade, pensando em vidas, a gente tomou uma atitude de consenso conjunto com a Emsurb da retirada do palanque, porque você imagine aquele palanque cair com gente embaixo, com gente em cima e morre alguém. A responsabilidade cairia para cima da Federação e como a gente disse que não queria ter essa responsabilidade, a Emsurb disse que também não ia ser responsável, então aconselharia a retirada”.

Saulo também explicou que, juntamente com a prefeitura, a Emsurb e a Secretaria do Esporte vão dialogar sobre uma forma para viabilizar um novo palanque e que há uma grande possibilidade dele ser construído na nova orla da capital. “Podia ser nessa nova orla da Aruana, um palanque de alvenaria em cima, próximo aos barzinhos, não pode ser na areia da praia, mas pode ser ali próximo aos barzinhos”. O presidente destacou que poderia surgir uma parceria com o Corpo de Bombeiros para também utilizar a estrutura.

Questionado sobre quais são os planos futuros da entidade, o presidente da Federação afirmou que o Município vai disponibilizar um palanque de andaimes durante os campeonatos que a Federação irá realizar até que seja definida uma solução para a situação.

Ainda na oportunidade, Saulo explicou que a pandemia de covid-19 prejudicou os eventos do ano passado e que os prejuízos ainda não foram calculados. “A gente não tem nem como calcular. Você imagine os atletas que sonham, que tem eventos, que no evento tem premiação e aí se for calcular, a gente não tem nem essa base de cálculo ainda do prejuízo que foi enorme”, informou.



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