Cidades


MP é acionado para investigar fumaça tóxica em lixão de Lagarto


Publicado 19 de janeiro de 2022 às 15:05     Por Fernanda Souto     Foto Reprodução

A 1ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de Lagarto foi acionada para investigar as queimadas no lixão localizado no povoado Santo Antônio, no município do Centro Sul Sergipano, que está provocando uma intensa fumaça tóxica. A denúncia foi feita por um morador do conjunto João Almeida Rocha, nesta terça-feira (18).

No termo de declaração, o denunciante afirma que “não está sendo observado nenhuma ação para conter as chamas” por parte da prefeitura. Ele ainda alega que a fumaça tóxica tem sufocado os moradores que ficam próximo do lixão e prejudicado a saúde deles.

Em contrapartida, na última quinta-feira (13), a gestão municipal emitiu uma nota alegando que a queimada não é provocada de forma criminosa e que já existe um trabalho em parceria com o Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Sul e Centro Sul Sergipano (Conscensul) em busca de uma solução imediata até que o aterro sanitário da região centro sul esteja em operação.

Na tarde desta terça-feira (18), a prefeitura montou uma força tarefa junto as Secretarias de Meio Ambiente, Obras, Assistência Social e Ordem Publica para informar a restrição de acesso ao lixão, após o apelo de comunidades que vem sofrendo transtornos ocasionados pelas fumaça dos incêndios.

“Como medida de segurança para os catadores que insistem em viver do que é coletado ali, a partir desta quarta-feira (19), o espaço será restrito apenas aos órgãos competentes para realizar o serviço operacional contra os focos de incêndio”, afirma a prefeitura.

Em outubro do ano passado, o Secretário-Adjunto do Meio Ambiente de Lagarto, Allan Fontes, informou que o lixão apenas funcionaria até o dia 31 de dezembro de 2021, para a criação de um aterro. No entanto, até o momento, a promessa não saiu do papel.

Leia mais:
Queimadas atingem lixão de Lagarto devido calor e escassez de chuvas



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso