Coronavírus


Covid-19: Decretos alteram atendimento dos serviços essenciais à população em Aracaju


Publicado 25 de março de 2020 às 16:33     Por Redação AjuNews     Foto André Moreira / Prefeitura de Aracaju

Alguns serviços essenciais para a população durante a quarentena exigem alterações no atendimento às pessoas. As mudanças foram publicadas prefeitura de Aracaju, nesta segunda-feira (23). De acordo com o decreto os estabelecimentos que permanecerem abertos devem evitar aglomerações. O objetivo é conter a proliferação do novo coronavírus (covid-19), na capital sergipana.

Além dessa medida, no decreto publicado pela Prefeitura, ficou determinado, entre outros pontos, a suspensão das feiras livres, entre esta terça-feira (24), e o dia 6 de abril. Neste período o órgão vai avaliar as próximas iniciativas a serem tomadas para atender as regras de distanciamento social e higienização.

Outra medida adotada foi a alteração no horário de funcionamento de mercados. A partir desta terça-feira, os mercados municipais e setoriais passam a funcionar das 5h30 às 13h30, inclusive para os estabelecimentos com acesso externos.

“Com relação às feiras, por exemplo, estava sendo difícil cumprir o distanciamento social de dois metros, o processo de higienização, o controle de entrada de feirantes de outros municípios, isso tudo precisava ser avaliado com muita cautela, até porque existe um percentual alto de pessoas idosas que circulam por esses ambientes. Para se ter uma ideia, 60% das pessoas que vão às feiras são idosas e 80% dos feirantes vêm de outros municípios. Portanto, tudo isso foi pensando na população, já que se trata de uma questão de saúde, acima de qualquer coisa”, explicou o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Luiz Roberto Dantas.

A Associação Sergipana de Supermercados (Ases), que tem cerca de 200 estabelecimentos associados, somente em Aracaju, orientou os comerciantes, em relação aos decretos municipais e estaduais. A fixação de horário exclusivo para atendimento a clientes acima de 60 anos e demais pessoas do grupo de risco, a sinalização dos espaços limitados para espera, considerando a distância mínima de dois metros, e a disponibilização de álcool para o uso de clientes e colaboradores, estão entre as orientações.

“As redes têm controle do estoque para mais 60 dias e temos adotado todas as medidas para manter o abastecimento das pessoas. É importante que os consumidores também pensem no próximo, ou seja, realize o consumo consciente. Além disso, temos mantido diálogo constante para fortalecer as ações no sentido de seguir os protocolos de saúde para que, em breve, todos fazendo a sua parte, possamos estar em uma situação melhor”, garante o presidente da Ases, José Anderson da Cunha.



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