Economia


Covid-19: Estado libera até R$ 500 milhões para pequenas, médias e grandes empresas


Publicado 02 de abril de 2020 às 09:38     Por Redação AjuNews     Foto Mario Souza / Governo de Sergipe

O governador de Sergipe Belivaldo Chagas (PSD) apresentou, na tarde desta quarta-feira (01), as linhas de crédito emergenciais que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) vai oferecer para atender as demandas dos micros, pequenos, médios e grandes empresários, além dos que atuam na informalidade, por causa dos prejuízos provocados na economia sergipana pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Serão investidos até R$ 500 milhões, para atender as necessidades dos empresários formais e informais de todos os setores produtivos.

O governador avalia que, com essas três linhas de crédito anunciadas pelo Banese, é possível assistir aos empresários formais e informais neste momento de grande dificuldade. “Esperamos que, com essas linhas, a gente esteja cobrindo as necessidades e consiga preservar e ajudar toda nossa clientela a passar por esse momento de tanta dificuldade”, afirmou.

A presidenta interina do Banese, Olga Carvalhaes, informou que a instituição bancária oferece as linhas de crédito PróGiro Emergencial, Desenvolve Banese e Fundo de Aval. A PróGiro disponibilizou R$ 250 milhões para capital de giro para pessoa jurídica. Ela oferece até 9 meses de carência, podendo chegar a 36 meses de amortização, com taxas a partir de 0,90% ao mês. Para ter acesso a essa linha de crédito, ela disse que o cliente do banco tem que ter um cadastro adequado e ser cliente Banese.

A Desenvolve Banese é direcionada para capital de giro de pessoa jurídica. Os investimentos chegarão a R$ 200 milhões. O cliente poderá contar com até 12 meses de carência e 72 meses de amortização. Por meio dessa operação, Olga Carvalhaes explicou que o cliente pode dar como garantia aval; penhora; alienação de bens móveis e imóveis ou hipoteca. “Somos bem flexíveis em relação a esses pontos, desde que bem observados os cuidados necessários”, salientou.

O governo também lançou, junto com o Banese, o Fundo de Aval. De acordo com a presidente interina, por esse Fundo serão investidos R$ 50 milhões. “Esses recursos ajudarão, especialmente, o pequeno empreendedor informal e os autônomos”, acentuou ao explicar que o empreendedor contemplado terá uma carência de 12 meses e um prazo máximo de amortização de 60 meses.

As operações do Fundo de Aval terão início a partir do dia 13 de abril. “Vamos divulgar e dar alternativas para que as pessoas não precisem se dirigir a uma agência do Banese e, com isso, evitar aglomerações nos bancos”, ressaltou.

Ela disse que a instituição vai disponibilizar os formulários, onde o interessado vai poder preencher e entregar em locais específicos para análise. “Demos mais flexibilidade nas exigências cadastrais. Serão atendidos pequenos ambulantes, informais, autônomos, pessoas que precisam de todo o apoio nesse momento”, frisou.

Também foi anunciado a Carência Emergencial Banese, que estabelece a prorrogação de vencimentos das prestações mensais. O público alvo é pessoa jurídica e profissional liberal com contratos preexistentes, vigentes e adimplentes. A carência é de dois a seis meses e o prazo de quitação é de 36 meses.

Olga informou que algumas linhas de crédito o Banese já oferecia, no entanto elas precisaram passar por adaptação para atender a esse momento de necessidades especiais. “Reduzimos a taxa de juros, ampliamos prazo e carência. Nesse primeiro momento, não podemos fazer nenhuma operação para o cliente pagar aqui há 30 dias, porque ele não vai ter esse folego. Buscamos construir uma solução para que a gente passe por esse momento de turbulência com mais tranquilidade”, reforçou.



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