Saúde


Instalação de contêineres ampliam o atendimento de pacientes com síndromes gripais em Aracaju


Publicado 06 de abril de 2020 às 18:36     Por Larissa Barros     Foto Divulgação / Prefeitura Municipal de Aracaju

O funcionamento de contêineres para atendimento de pacientes com síndromes gripais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco, no conjunto Augusto Franco, em Aracaju, iniciou nesta sexta-feira (03). De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal da Saúde (SES) vai ampliar o atendimento e ter um maior controle desses pacientes, seja um simples resfriado ou uma contaminação pelo novo coronavírus (covid-19).

Segundo o coordenador da Rede de Urgência e Emergência (Reue) da SMS, Júlio César Lima, todos os pacientes do UPA do Fernando Franco que apresentarem sintomas de síndromes gripais serão atendidos exclusivamente nos contêineres, onde será feita toda a triagem dos pacientes.

“Estamos num momento em que há a previsão de aumento no número de casos de síndromes gripais. Com essa medida, a gente acaba tendo outras portas de acesso e não superlota as unidades hospitalares, e damos todo o suporte. Para o hospital, é muito importante porque separa os fluxos e tira o risco desses pacientes transmitir um quadro de gripe para pessoas com outros tipos de enfermidades. Todo o protocolo de proteção do paciente é cumprido, com uso de máscaras e distanciamento, além de todo o aparato para a equipe. Existe um contêiner que está destinado a atendimento médico, o paciente dá entrada na unidade, fazendo a ficha na recepção que tem numa guarita, passa por uma profissional de enfermagem, que faz uma avaliação rápida, com verificação dos sinais vitais, da condição do paciente. Em seguida, ele é encaminhado para o atendimento médico”, detalha Júlio César.

De acordo com coordenador, os contêineres contam com um médico, um enfermeiro e quatro técnicos ou auxiliares de enfermagem.

“Estando estável, apenas com quadro gripal, sem nenhum tipo de alteração, o médico, normalmente, faz o encaminhamento para isolamento domiciliar. Se tiver alguma queixa leve, como uma dor de cabeça, ele tem um segundo contêiner, onde tem uma equipe de enfermagem que aplica a medicação. Se tiver complicação, algum quadro que indique gravidade, aí ele vai para os leitos de retaguarda”, declarou Júlio.

Leitos de retaguarda

O coordenador ressaltou também, que os leitos de retaguarda foram montados no Centro de Especialidades Médicas (Cemar) no Augusto Franco, localizado aos fundos da UPA, e assim como os contêineres, os leitos funcionam todos os dias, 24 horas.

“Como algumas áreas do Cemar foram fechadas, organizamos sete leitos de retaguarda no local, com toda a estrutura para atender pacientes em casos mais críticos, com equipe médica e de enfermagem. Nosso intuito é munir a população de opções e não expor pessoas sem síndromes gripais à contaminação”, pontua Júlio César.



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