Saúde


“Não há data exata”, diz Pazuello sobre importação de vacinas de covid-19 da Índia


Publicado 21 de janeiro de 2021 às 15:00     Por Roberta Cesar     Foto José Dias / PR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que ainda não há uma data para a chegada no Brasil das 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford vindas da Índia. O ministro explicou que ainda não há previsão por causa da posição do governo indiano. As informações foram publicadas pelo jornal Extra, nesta quinta-feira (21).

“Com relação à vinda da vacina da Índia, as notícias são muito boas, mas não há data exata da decolagem, ela será dada nos próximos dias. Próximos dias (significa) muito próximos. (Não tem data) por causa da posição indiana nesse desenho e não nossa. Nós queremos, nós contratamos, nós pagamos , fizemos o empenho. Temos o documento de importação e já temos o documento de exportação, é apenas nesse caso, sim, a liberação do Ministério da Saúde indiano que está sendo discutida”, afirmou Pazuello.

Um incêndio atingiu o Instituto Serum, produtor das 2 milhões de doses compradas pelo Brasil, nesta quinta (21). No entanto, o chefe da pasta preferiu não comentar sobre o ocorrido e afirmou que ainda não tinha informações sobre o caso. Pazuello também destacou que está em negociação a importação dos ingrediente farmacêutico ativo (IFA) que virá da China, utilizado como matéria prima da vacina de Oxford e da CoronaVac.

“Estamos em negociação diplomática com a China, conversei ontem pessoalmente duas vezes com o embaixador chinês. Ele vai fazer as gestões necessárias, colocou para mim que não há nenhuma discussão política ou diplomática no assunto e sim burocrática. Ele vai encontrar onde está esse entrave e vai ajudar a destravar”, afirmou Pazuello.

Conforme ressaltado pelo chefe da pasta, a vinda do IFA, de acordo com os contratos, ainda não está atrasada. “Eu lembro que no contrato de entrega desse IFA para o Butantan a próxima previsão de entrega é para o dia 10 de fevereiro. Tenta-se antecipar, não está atrasado no caso do Butantan. No caso da Fiocruz a previsão é até 31 de janeiro, ainda não está atrasado, mas estamos nos antecipando ao problema. Eu não posso acionar ainda contratualmente as empresas que fizemos a encomenda da tecnologia. Eu só posso acioná-la, e acionarei, no primeiro dia de atraso, que é após o final de janeiro”.



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