Política


“Não vou flexibilizar, apesar das pressões que estamos sofrendo”, diz Belivaldo


Publicado 02 de abril de 2020 às 19:02     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (2), que não irá flexibilizar as decisões tomadas nos decretos expedidos e acrescentou que vai adotar novas medidas após duas mortes pelo novo coronavírus (covid-19) no estado.

“Encaminhei para Assembleia Legislativa um projeto de lei que autoriza o governo do Estado multar as pessoas que não cumprirem o isolamento social. Devemos ter esse projeto votado na próxima quarta-feira. A gente precisa entender que não é esse o quadro que gostaríamos que tivesse acontecendo. Mas há a necessidade urgente de ficar em casa porque nós já temos a transmissão comunitária”, alertou Belivaldo.

O governador ressaltou a importância de isolamento social nesse período. “O assunto é sério. Vamos aumentar o efetivo de polícias nas ruas, porque, lamentavelmente, recebemos notícias de um levantamento hoje, no qual está comprovado, que Aracaju é a terceira capital do país que menos aderiu ao ‘fique em casa’. É lamentável! Portanto, é extremamente importante que fiquemos em casa. Não vou flexibilizar em hipótese alguma, apesar das pressões que estou sofrendo, mas tenho responsabilidade com a população”, enfatizou.

Além disso, o governador anunciou a parceria com um hotel de Aracaju para dar suporte na assistência aos profissionais de saúde que apresentarem sintomas da covid-19. “Estamos fechando com o hotel próximo ao Huse, para que a gente tenha um espaço com 63 apartamentos, destinados aos profissionais da saúde que venham a ter teste positivo na frente. O profissional que estiver positivo não vai poder exercer a sua atividade, e não é bom que ele retorne o seu seio familiar”, disse Belivaldo.

“Nós já adquirimos 10 mil testes, que deverão chegar até amanhã. Já se encontram em São Paulo e assim que chegarem vamos empreender uma ação para testar inicialmente os profissionais da saúde, Segurança Pública e casos em que a gente tenha conhecimento de síndrome gripal. Além desses 10 mil testes, já adquirimos mais 10 mil”, disse o secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira Lima.



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