Aracaju teve a cesta básica mais barata registrada entre capitais do Brasil no mês de julho. As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Das 17 capitais com o preço analisado, Aracaju teve o melhor preço médio, de R$ 392,75.

Em 13 das 17 capitais, o preço caiu. Apenas em quatro delas foi registrado um aumento: Curitiba (PR) com 3,97%, Campo Grande (MS) com 1,01%, Florianópolis (SC) com 0,98% e Recife (PE) com 0,18%. Curitiba, inclusive, aparece com a cesta básica mais cara do Brasil, custando em média R$ 526,14. Em seguida aparece a de São Paulo (SP), com valor de R$ 524,74.

O Dieese ainda trouxe um estudo sobre o salário mínimo. Tendo base na cesta mais cara, o órgão informou que o valor mínimo para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com questões básicas como moradia, saúde, educação, higiene, transporte e lazer, teria que chegar a R$ 4.420,11. Hoje, ele é de R$ 1.045,00.

A coleta de dados não pôde ser feita presencialmente por conta da pandemia do novo coronavírus. Por isso, o Dieese foi coletando os preços por telefones, e-mails, aplicativos de entrega e demais tecnologias. Como isso gerou mais dificuldade em registros, a amostra acabou sendo reduzida.

Segundo a instituição, “é importante levar em consideração que as variações devem ser relativizadas, uma vez que os preços médios observados são resultado não só da atual conjuntura, mas do fato de não ter sido possível seguir à risca a metodologia da pesquisa. Sem a coleta presencial, os preços podem estar subestimados ou superestimados”.

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