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Globo anuncia venda da gravadora Som Livre


Publicado 18 de novembro de 2020 às 17:38     Por Fernanda Souto     Foto Reprodução/ Facebook

O grupo Globo anunciou que a gravadora Som Livre será vendida nos próximos meses. O presidente-executivo, Jorge Nóbrega, fará seu pronunciamento, nesta quarta feira (18). Segundo o colunista Léo Dias, do Metrópoles, nem mesmo os colaboradores sabem da virada de chave e gestão da empresa.

Após o posicionamento de Nóbrega, a marca entrará em processo de arbitragem de valor e será colocada para venda no mercado. Entre as interessadas, está a Believe, a líder mundial em distribuição musical digital.

A Believe, sediada em Paris, conecta selos e gravadoras às plataformas e lojas digitais e atua fortemente em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Brasil, Suécia e Índia.

Veja o posicionamento oficial da empresa:
Em mais uma etapa de seu processo de transformação, a Globo iniciou estudos para a venda da Som Livre, maior gravadora e desenvolvedora brasileira de talentos musicais e rentável negócio da empresa. Cada vez mais orientada ao modelo D2C (direct to consumer), a Globo tem feito uma revisão detalhada do valor estratégico de seus ativos, com foco nos negócios que mais atendem à sua estratégia principal. Isso não quer dizer, no entanto, que a música deixa de ter relevância em seu portfólio. Ao contrário. Além da presença e cobertura de grandes festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, a música continua a estar no coração de canais por assinatura, como o BIS e o Multishow, e de programas de sucesso, como a família The Voice (The Voice, The Voice Kids, The Voice +), TVZ, Música Boa ao Vivo, entre outros.

“A Som Livre é um negócio extremamente sólido e rentável. Há 10 anos, fez uma grande e bem sucedida mudança em seu modelo de negócios, migrando seus investimentos para a gestão de talentos, e transformou sua marca numa grande potência do seu segmento, com atuação em várias plataformas. A música continua muito importante no portfólio da Globo, mas acreditamos que é um bom momento para sairmos do negócio tradicional de gravadora e nos concentrarmos na estratégia D2C”, explica Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo.



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