Política


Operação Navalha: TRF-5 torna inválidas provas; Garante inocência ao ex-governador João Alves Filho e derrota Lula


Publicado 03 de março de 2021 às 13:41     Por Peu Moraes     Foto Divulgação / Democratas

Os desembargadores da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), por unanimidade, negaram provimento à apelação contra a decisão do Pleno pela nulidade das provas da Operação Navalha. Os réus que foram inseridos no processo como o ex-governador João Alves Filho (in memoriam), estão absolvidos e não cabem mais apelações ao processo, que transitou em julgado. As informações foram publicadas pelo colunista Habacuque Villacorte. do site 93 Notícias, nesta quarta-feira (3).

Em fevereiro, a 6° Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia rejeitado, também por unanimidade, o recurso contra a decisão até então monocrática do ministro Nefi Cordeiro. À época, o Ministério Público Federal (MPF) não quis apresentar novo recurso. De acordo com o colunista, essa foi mais uma grande “batalha” travada pelo ex-governador João Alves Filho (in memoriam), ao longo de sua vida pública, que chegou ao fim, mas desta vez não uma questão política, eleitoral, mas jurídica!. Quis o destino que o Negão não estivesse mais aqui, neste plano, para celebrar mais uma vitória com sua sonora gargalhada. Tempo, tempo…quantos segundos, minutos, horas, dias, semanas…foram anos dedicados em se defender de uma acusação pouco fundamentada.

Graças a sua luta pelo Nordeste, o ex-governador foi processado e ridicularizado com a Operação Navalha. Não bastava lhe atingir, foi preciso ir mais além e chegar ao seu “coração”. Houve quem confundisse sua história, sua trajetória. Um “prato cheio” para alguns setores da imprensa aqui de Sergipe, que não aceitavam um “Negão de Direita” ser tão amado, visionário, vencedor…os ataques eram frontais, gravações e sigilos quebrados, tudo em excesso, mas nada contra João Alves Filho.

Não bastou derrota-lo nas urnas, Lula queria sim destruí-lo (a expressão era outra ainda pior); havia sede de vingança, aquilo se transformou em algo pessoal! “Vingativos e perseguidores”, quem não os conhece que…mas o tempo girou, a família de João Alves atravessou uma série de problemas; os negócios, as relações interpessoais, a saúde, tudo foi se fragilizando, e não poderia ser diferente. Queriam vê-lo “algemado”! Em parte conseguiram, lhe deixaram “preso”, ao menos seu coração…

Vitor Mandarino, Max Andrade, Gilmar Mendes, Ivan Paixão (in memoriam), Habitacional, João Alves Neto, Flávio Conceição, estes dois últimos os mais “emblemáticos” e “achincalhados”; tudo para chegar em João Alves, a empresa que fundou, alguns dos amigos que escolheu para caminhar, um dos maiores articuladores do Estado (Antônio Carlos Valadares, Albano Franco, Marcelo Déda – in memoriam – e Belivaldo Chagas sabem bem disso) e seu filho foram “massacrados” publicamente. Abriram “feridas” que só o tempo seria capaz de cicatrizar.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso