Justiça


STJ nega ação de Edir Macedo contra Haddad por ofensa em campanha


Publicado 08 de maio de 2022 às 11:45     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Instagram / @igrejauniversal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido do fundador da Igreja Universal, o bispo Edir Macedo, para condenar o ex-ministro Fernando Haddad por ter lhe chamado de representante do “fundamentalismo charlatão” na eleição presidencial de 2018.

A decisão foi expedida pela ministra Maria Isabel Gallotti, publicada no mês passado. A frase foi dita durante o segundo turno de 2018 à corrida presidencial.

“Sabe o que é o Bolsonaro? Vou dizer para vocês o que é o Bolsonaro. Ele é o casamento do neoliberalismo desalmado, representado pelo Paulo Guedes, um neoliberalismo desalmado, que corta direitos trabalhistas e sociais, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo. Isso que é o Bolsonaro. Sabe o que está por trás desta aliança? Chama, em latim, ‘Aura sacra fames: fome de dinheiro, só pensam em dinheiro”, disse Haddad.

De acordo com o Metrópoles, após o comentário, o líder evangélico moveu um processo contra o petista por injúria e difamação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A corte chegou a condenar Haddad a uma indenização de R$ 79 mil, no entanto, a decisão foi revertida a pedido da defesa do ex-ministro.

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