Política


Dados do celular da mulher de Queiroz indicam ‘abrigos’ do ex-assessor de Flávio Bolsonaro


Publicado 03 de julho de 2020 às 11:00     Por Roberta Cesar     Foto Divulgação / Polícia Civil)

Dados do aparelho celular de Márcia Oliveira de Aguiar, ex-assessora do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e mulher do também ex-assessor do parlamentar, o policial militar aposentado, Fabrício Queiroz, revelam que ele esteve em pelo menos três cidades e endereços que são ligados ao advogado Frederick Wassef. As informações foram publicadas pelo jornal Estadão, nesta sexta-feira (3).

O advogado nunca atuou oficialmente defendendo Queiroz, ele entrou no caso para representar Flávio em meados de 2019. No dia 18 de junho, Queiroz foi preso num sítio localizado em Atibaia, São Paulo, que foi registrado por Wassef como escritório.

Segundo a publicação, o advogado argumentou que deu abrigo ao ex-assessor por se tratar de uma “questão humanitária”. Além disso, ele alegou que o fato de Queiroz estar lá não constituía crime, pois ele não era considerado foragido.

De acordo com o jornal, no dia 18 de dezembro de 2018, Márcia e o suposto operador de Flávio estiveram no aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo. Quase dois meses depois, os dados do celular mostraram a presença da mulher no Guarujá, litoral paulista.

Ao longo do ano passado, Márcia, que estava morando no Rio de Janeiro, visitou Queiroz várias vezes. Quatro meses após os registros no Guarujá, eles foram para Atibaia. Os dados apontam que no município paulista, os primeiros registros foram em 27 de junho, quase um ano antes do ex-assessor ser preso no escritório de Wassef na cidade.

Depois dos quatro meses em que há indícios seus no Guarujá, foram a Atibaia, no interior paulista. Lá, os registros começam a aparecer em 27 de junho, quase um ano antes da prisão de Queiroz no escritório de Wassef na cidade.



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