Polícia


Mulher é flagrada tentando entrar com celular, chip e cabo escondido em fígado no presídio de São Cristóvão


Publicado 21 de maio de 2022 às 10:25     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação

Uma mulher tentou entrar no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, na Grande Aracaju, com um mini celular, chip e um cabo USB usado como carregador, nesta sexta-feira (20). O material estava escondido em um pedaço de fígado. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor, a mulher é filha de um detento e foi conduzida pela Polícia Penal para a Central de Flagrantes.

Segundo a polícia, na ação, a suspeita tentava entrar no presídio com uma sacola contendo comida caseira. Um pedaço de fígado seria utilizado para que ela pudesse se alimentar durante a visita, assim como, alimentar o pai, que é interno da unidade. Entretanto, quando a sacola foi submetida ao raio-x de bagagem, as policiais penais identificaram que dentro do alimento havia um mini celular pequeno, com cabo de carregar e chip.

A mulher disse aos policiais que não sabia que havia celular dentro do fígado e que acreditava que poderia ter sido a madrasta dela quem colocou, uma vez que foi essa última quem forneceu o alimento, pedindo que entregasse ao pai da suspeita. Ela não informou à equipe policial se o pai tinha conhecimento do mini celular, tampouco o nome da madrasta.

Em decorrência dessa ação, ela teve a carteira de visita apreendida e foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o caso. Por fim, a mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes para as diligências necessárias que serão realizadas pela Polícia Civil.

Segundo o diretor da unidade, D’klin Cardoso, aparelhos como esse são difíceis de serem detectados. “Nós estamos dificultando muito a entrada de qualquer ilícito, incluindo aparelhos celulares. Por isso estão buscando todos os meios, incluindo esse aparelho mini que é muito difícil de ser detectado e que geralmente só encontram em presídios federais, quando conseguem burlar a segurança. Mas estamos trabalhando incansavelmente para evitar isso e esse flagrante é a prova disso”, pontua Dklin.



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