Polícia


PF prendeu 160 pessoas e apreendeu mais de 21 mil quilos de drogas em aeroportos


Publicado 20 de outubro de 2020 às 14:41     Por Eduardo Costa     Foto Arquivo/Agência Brasil

De janeiro a agosto de 2020, a Polícia Federal (PF) prendeu 160 pessoas transportando mais de 21 mil quilos de drogas em aeroportos no Brasil. Os dados foram divulgados pela Agência Fiquem Sabendo e englobam 26 aeroportos em todo o país. Aracaju não aparece na lista. No total, foram 825,4 kg de cocaína, 245,5 kg de maconha e 20 mil comprimidos de ecstasy apreendidos até agora.

Dos 160 presos, a maioria óbvia é de brasileiros, com 112. Nove presos vieram da Nigéria, cinco da Bolívia e da Letônia, e quatro da Venezuela. Foram 89 homens e 71 mulheres.

O aeroporto com maior quantidade de cocaína apreendida foi o de Guarulhos (SP), com 590,2 kg. Em seguida, bem distante, está o de Salvador (BA) com 51,1 kg. Já em relação à maconha, lidera a lista o aeroporto de Recife (PE), com 101,2 kg. Os 20.000 comprimidos de ecstasy foram apreendidos de uma vez em Guarulhos, assim como 127.869 de metanfetamina e 11.307 de anfetamina.

Em relação às formas de ocultação, 111 foram feitas com drogas em bagagens, 12 junto ao corpo, quatro diretamente dos transportadores que engoliram a carga, e três em partes do corpo. Também houve registros de apreensões em bagagens de mão e em palmilhas.

Os aeroportos analisados foram os de: Belém (PA), Belo Horizonte (BH), Boa Vista (RR), Bonito (MS), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MT), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Dourados (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Guarulhos, Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife, Rio de Janeiro (RJ), Salvador, Santarém (PA), Tabatinga (AM) e Vitória (ES).

Segundo a agência, nos últimos 10 anos, o maior número de prisões e de quilos de cocaína apreendidos foi em 2017, com 630 pessoas presas e 2.565,4 kg da droga levados em aeroportos. Já em relação ao ecstasy, em 2011 foram 494.957 comprimidos apreendidos.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso