O médico e ex-senador Eduardo Amorim (PL) sustentou sua pré-candidatura ao Senado, mesmo após suposições de indefinição do posto no grupo de Valmir de Francisquinho (PL). “Aquele momento era dele, assim combinamos”, disse Amorim, em entrevista à rádio Fan Fm, nesta sexta-feira (13), sobre o lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito de Itabaiana.

Questionado se abriria mão de sua pré-candidatura para unir o Podemos de Danielle Garcia ao grupo de Valmir, Amorim se diz desamarrado de cargos, mas defende coerência. “Dialogar é comigo, mas só defendo o que eu acredito e quem manda em mim são os princípios que adotei. Posso até abrir mão, mas não de qualquer jeito”, disse o médico. Um dos empecilhos para aproximação de Garcia, unindo assim a oposição, seria a pré-candidatura de Amorim ao mesmo cargo pretendido pela delegada.

“Em política nem sempre um mais um é igual a dois”, disse ele ao pontuar cautela nas alianças. “Claro que você não rejeita apoio, agora apoio em troca do quê?”

O ex-senador também rechaçou a chegada do deputado Laércio Oliveira (PP) ao grupo. Bastidores indicam que com Valmir se colocando como o candidato de Bolsonaro ao governo e Oliveira ao Senado, os dois podem estar juntos no mesmo palanque. “Acho pouco provável. Eu fui uma das pessoas que já acreditou em Laércio. Depois ele seguiu um caminho diferente”.

Amorim que estava na presidência do PSDB em Sergipe até o início do ano, perdendo o comando para o senador Alessandro Vieira, chegou a ter diálogos com o PSB de Valadares e outros partidos, mas reafirmou que isso o impediria de apoiar Valmir.

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