Política


‘Nossas divergências sempre foram no campo da política’, afirma Mitidieri sobre a chegada de André Moura ao governo


Publicado 23 de agosto de 2021 às 13:03     Por Dhenef Andrade, Peu Moraes e Larissa Barros     Foto Equipe AjuNews

Durante a cerimônia de posse do novo secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), afirmou que as divergências com o ex-deputado federal e presidente estadual do PSC, André Moura, sempre foram no campo da política. A entrevista foi ao AjuNews, nesta segunda-feira (23).

“Acho que faz parte do jogo político essa mudança. A chegada de André veio reforçar o agrupamento do governo. Todo mundo sabe do que André já fez em Sergipe quando foi líder do governo Temer, da quantidade de recursos que ele trouxe para nosso estado. E eu fico muito à vontade para dizer isso porque fui adversário político de André durante muito tempo, mas sempre tivemos muito respeito um pelo outro. As nossas divergências sempre foram no campo da política”, afirmou.

Na ocasião, o parlamentar destacou que ainda não é o momento de discutir os nomes que serão escolhidos para o pleito eleitoral de 2022, e que temos que “respeitar o tempo das coisas”.

“O momento agora ainda não é de discussão de eleição. O governador já deixou isso muito claro, que na hora que entender que deve convocar o agrupamento para discutir ele vai fazer. Enquanto isso, só me cabe fazer o que faço todo dia, que é trabalhar, seguir nessa caminhada nossa, rodando todo o estado, conversando com as pessoas, os segmentos, com as entidades, entendendo quais as demandas que o estado de Sergipe ainda tem”, disse.

Ao ser questionado se aceitaria formar uma chapa com o Partido dos Trabalhadores (PT) caso fosse escolhido pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), Mitidieri afirmou que seria um prazer, pois possui uma relação de parceria com a sigla há muitos anos.

“Eu votei duas vezes em Dilma, votei duas vezes em Lula, votei no Haddad, tenho uma relação com o PT que não é de agora. Votei contra o impeachment, minha história mostra o que estou falando. Então, ter o PT em uma chapa seria um prazer muito grande, até porque manteria uma unidade de um projeto que começou lá atrás em 2002, com Marcelo Déda”, concluiu.

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