Política
Rosa Weber nega ação do PDT e mantém votação presencial na eleição da Câmara
A ministra Rosa Weber, vice-presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), negou uma ação do PDT que pedia a derrubada da votação presencial para a presidência da Câmara dos Deputados. O pedido foi negado nesta sexta-feira (22), para o pleito que acontece no próximo dia 1º de fevereiro.
Assim, segue a exigência da votação presencial, como definido pela Casa anteriormente. O PDT também havia pedido a adoção do “sistema híbrido”, com a possibilidade entre votações presenciais ou remotas, o que também foi negado. A legenda argumentava que, em 2020, a Câmara realizou votações pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR), por meio de um aplicativo de celular.
Segundo o portal G1, a ação dizia que “há uma contradição crassa na deliberação corporificada no ato ora impetrado, haja vista que durante toda a pandemia da Covid-19 a Câmara dos Deputados atuou na modalidade remota, e agora, no limiar da segunda onda da pandemia do novo coronavírus, com o aumento exponencial de número de casos e mortes, intenta-se pôr em risco a vida de 513 deputados, funcionários da Casa e assessores”.
O partido também citou uma estimativa feita pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que três mil pessoas deveriam circular pelo local no dia 1º de fevereiro. O PP, partido do candidato Arthur Lira (AL), que é apoiado pelo presidente da República Jair Boslonaro (sem partido), defendeu a votação presencial na Câmara.
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