O deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos) criticou a atuação da Sergipe Gás (Sergás) no estado. O parlamentar defendeu a necessidade de novos investimentos no “pós pandemia” e que é necessária uma participação maior da Sergás no atendimento da demanda em Sergipe. A declaração foi durante sessão remota na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta quinta-feira (09).

O líder do governo na Alese, pontuou que a Sergipe Gás tem sido “lesiva” para o estado e para o povo, de uma forma geral. “São 26 anos de um contrato complexo que só abrange sete municípios e que ainda envolve a Gaspetro e Mitsui – Gás e Energia do Brasil. Sendo que a Mitsui já comprou 49% da Gaspetro. Não se vê razão do investimento, embora o governador tenha indicado um dos melhores técnicos para lá”, disse.

Por fim, o deputado reforçou que a Sergás é uma empresa estatal “manipulada pelo capital estrangeiro” e que o momento requer cuidados com a pandemia, mas que é preciso também focar no desenvolvimento econômico. Ele ressaltou que as ajudas financeiras do governo federal tendem a acabar e que Estados e Municípios vão enfrentar sérias dificuldades. “Vamos precisar dar respostas para a sociedade. A Fafen, por exemplo, para voltar a funcionar, depende de um contrato de gás equilibrado”, finalizou.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, José Augusto Carvalho, participou na quarta-feira (08), de uma reunião, por videoconferência, do Fórum Nacional de Secretários de Minas e Energia. Durante a encontro, José Augusto manifestou a posição de que o PL 6407 (Lei do Gás) deve ser aprovado na forma do relatório aprovado na Comissão de Minas e Energia, de autoria do deputado Silas Câmara, de outubro de 2019. A exposição se contrapõe à ideia de defasagem do projeto, sugerida por Salomon, por ter sido proposto em 2013.