A comissão de aprovados no concurso de 2019 do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), em Aracaju, denunciou ao AjuNews um impasse administrativo com a prefeitura da capital para a contratualização de serviços, o que impossibilita o pleno funcionamento da maternidade da unidade.

Em nota, o HU afirmou que para colocar a unidade em funcionamento total depende da contratação de mais funcionários e da compra de equipamentos. No entanto, para fazer isso é preciso da contratualização de serviços, pela prefeitura de Aracaju.

Ainda segundo a comissão, menos de 10 pessoas aprovadas foram convocadas e outras 740 aguardam serem chamadas. Na denúncia, a comissão também alega que apenas dois pavimentos da unidade materno-infantil estão atendendo ao público. O prédio tem mais de 7 mil m², divididos em seis pavimentos, e 118 leitos. Sem o funcionamento, a maternidade deixa de atender 300 pessoas por mês.

O prédio conta com UTI Neonatal, UTI Adulto, UTI Pediátrica, leitos de Enfermaria e Berçário. O benefício para usuários do SUS é imediato, dada a carência de leitos maternos enfrentada hoje em Sergipe.

Contratação de funcionários
No ano passado, ao site, o HU esclareceu em nota que o atendimento seria parcial, pois os equipamentos necessários ao funcionamento pleno seriam adquiridos entre 2020 e 2021.

Ainda segundo a entidade, “a regulação de pacientes para a maternidade depende de plano de contratualização com o gestor do Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode gerar, no futuro, necessidade de novas convocações para reajuste no quantitativo de colaboradores”.

Leia mais:
Após 10 anos em reforma e aumento milionário no orçamento, maternidade do HU-UFS deve ser entregue em dezembro