Saúde


Carnaval: Médico orienta sobre doenças do beijo


Publicado 14 de fevereiro de 2020 às 07:43     Por Anna Moser     Foto Divulgação / SES-SE

O Carnaval se aproxima e com ele cresce o clima de azaração, mas, o beijo na boca também pode ser responsável pela troca de vírus, bactérias e várias doenças que são transmitidas pela saliva.

Segundo o médico e gerente do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids), Almir Santana, pode-se encontrar mais de 700 espécies de bactérias na cavidade oral, como os Lactobacilos, os Estreptococos e os Estafilococos que são exemplos de bactérias mais comuns que podem levar a infecção da boca e garganta. “Nossa orientação é para que as pessoas evitem a disputa do beijo em série porque essa prática potencializa o contágio. Mas é importante enfatizar que as doenças podem ser contraídas em apenas um beijo”, disse.

Portanto, de acordo com o médico, quem mais beijar bocas diferentes, mais chances têm de contrair doenças. Conhecida popularmente como doença do beijo, a Mononucleose infecciosa, é causada pelo vírus Epstein-Barr. O risco de contágio se amplia nos beijos em série, uma prática comum entre jovens em festas como o Carnaval.

O especialista explica que a mononucleose e a herpes labial são doenças tratáveis e em poucos dias o paciente fica curado, mas é aconselhável buscar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Os sintomas iniciais são febre, moleza no corpo, ínguas e às vezes a pessoa precisa ficar em casa de repouso para se recuperar. A segunda, a herpes labial, causa bolhas, coceira e ardor no canto dos lábios.



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