O Ministério da Saúde teria ignorado o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e não abriu nenhum processo administrativo para investigar as responsabilidades das empresas envolvidas no primeiro contrato bilionário assinado pela pasta durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o Uol, a compra de 15 mil respiradores, que viriam de Macau, na China, ao custo de R$ 1 bilhão, não teria sido confirmada e os equipamentos não foram entregues. Apesar do dinheiro ter chegado a ficar parado, reservado para o pagamento, entre abril e maio de 2020, o contrato estabelecia a abertura de um procedimento de punição em caso de descumprimento.

Segundo a publicação, o principal responsável pela compra teria sido o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que assinou o contrato.