O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) rebateu, nesta quarta-feira (22), a fala do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), que afirmou que não foi chamado para diálogo sobre a carreira da categoria e que não haverá rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para o sindicato, essa é uma tentativa de colocar a população sergipana contra a luta do magistério.

“Essa posição política do governador é resultado de quem vem negando os direitos do Magistério Estadual e um desserviço ao tentar colocar a população sergipana contra a luta dos professores e professoras por valorização e dignidade no seu trabalho”, escreveu, por meio de nota, o Sintese nas redes sociais.

Ainda de acordo com o sindicato, Belivaldo acompanha a luta do Sintese em defesa do piso e da carreira desde que ele foi secretário de Educação da gestão de Marcelo Déda, quando foi vice-governador e agora enquanto governador.

“Foram diversos ofícios solicitando audiências, atos públicos, marchas, greves e ocupações. Todas as essas ações com o objetivo de fazer com o governo pagasse essa dívida com os professores e professoras, que cumprisse a lei do piso (que estabelece reajustes anuais) e a lei que regulamenta a carreira do magistério da rede estadual”.

Por fim, o Sintese reafirma que a luta pela carreira é histórica e que segue a defesa pelo reajuste do piso e da aplicação dos recursos da Educação como determina a lei. “Inclusive com o rateio das sobras dos recursos resultado da política da negação do reajuste do piso na carreira como manda a lei”. De acordo com a categoria, são mais de R$340 milhões provenientes de sobras do Fundeb que deveriam ser rateados com professores.

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