A prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Educação, rebateu as declarações dadas vereadora Ângela Melo (PT) durante a sessão da Câmara Municipal, nesta quarta-feira (6). De acordo com a parlamentar, que também é professora, inúmeros problemas foram verificados pelo Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) nas escolas municipais como: inadequação de banheiros, mobiliários em desuso, falta de água, ausência de climatização, pisos e escadas que comprometem a mobilidade, cadeiras e mesas quebradas.

A pasta informou ao AjuNews que a gestão municipal “tem realizado reformas e manutenções constantes nas unidades de ensino do município. Em 2021, três escolas foram totalmente reformadas. Somente em obras de reforma e ampliação, foram investidos R$ 10,3 milhões, montante que se soma aos R$ 4,2 milhões destinados à execução de manutenção corretiva e preventiva. Além disso, foram investidos mais de R$ 1,1 milhão em manutenções prediais, R$ 940 mil em reparos de esquadrias metálicas e R$ 2,1 milhões em reformas de quadras poliesportivas”, rebateu.

Além disso, a Secretaria informou que no ano passado, juntas, as 74 escolas municipais receberam o montante de R$ 4,613.160,96. Conforme a pasta, este valor é oriundo de verbas municipais (Programa de Repasse de Recursos Financeiros/Prefin) e federais (Programa Dinheiro Direto na Escola/PDDE). O valor também é composto por uma bonificação oferecida pela prefeitura de Aracaju às escolas municipais por cumprirem as metas estabelecidas no Compromisso de Gestão para o biênio 2019/2020.

“Valores do Prefin, PDDE e da bonificação podem ser utilizados pelas unidades para a realização de pequenos reparos, manutenção, pintura, aquisição de materiais de consumo, aquisição de instrumentos que garantam a realização de atividades pedagógicas na escola, dentre outros”, explicou.

De acordo com a Secretaria de Educação, este ano, três escolas serão totalmente reconstruídas e a Administração Municipal vai inaugurar mais três novas unidades, que já estão em processo avançado de construção.

À reportagem, a pasta ainda informou que a imagem que foi mostrada na denúncia é da Emef Letícia Soares de Santana, localizada no bairro Santos Dumont, na Zona Norte da capital. “A unidade passa por obras para adequação à acessibilidade e a empresa responsável já foi comunicada que o material que se encontra na lateral da escola precisa ser retirado”, finalizou.

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