Após o Brasil ultrapassar a marca de 2 mil casos confirmados da varíola dos macacos, o Ministério da Saúde estabeleceu nível máximo de alerta para lidar com a transmissão do vírus. De acordo com o Plano de Contingência Nacional para Monkeypox, publicado pelo órgão no fim de semana, há três níveis classificação da emergência de saúde. A pasta adotou o último grau para classificar a doença no país.

Nesse nível de alerta, a doença é considerada como uma “ameaça de relevância nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental”. Ou seja, a iniciativa do governo tem o objetivo de alertar a todos os órgãos que a monkeypox precisa de atenção máxima.

“Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo culminar na declaração de emergência em saúde pública de importância nacional (Espin)”, informou o Ministério da Saúde.

Devido ao aumento no número de casos confirmados no país, à incidência de transmissão comunitária e à falta de remédios para tratar a doença, a pasta decidiu estabelecer o nível máximo de alerta.

De acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (8), o Brasil tem 2.293 ocorrências confirmadas e 2.363 casos suspeitos da doença. Além disso, o país já computou uma morte pelo vírus. A vítima era um homem de 41 anos, que tinha várias comorbidades e lutava contra um câncer. Ele faleceu em Belo Horizonte, capital mineira, no mês de julho.

Vacina
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o país deve comprar 50 mil doses de vacinas contra a varíola. Sem informar quando a aquisição vai acontecer, o chefe da pasta informou que as vacinas serão destinadas aos profissionais de saúde que estão em contato direto com pessoas contaminadas. A declaração aconteceu durante uma campanha de vacinação contra a poliomielite em João Pessoa.

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