Dois baianos que moram na Europa relataram, ao AjuNews, nesta terça-feira (17), a situação na crise de abastecimento de alimentos e insumos de higiene pessoal por causa da pandemia do causada pelo novo coronavírus (covid-19) nos mercados de Lisboa, Portugal e Vancouver, Canadá.

O advogado Thiago Macedo, que reside há três anos em Portugal, relatou as medidas preventivas tomadas pelo governo português para conter o avanço da doença. No país, o número de infectados aumentou para 331, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). Os dados foram divulgados na segunda-feira (16) pela TVI.

De acordo com Macedo, os portugueses evitam sair de casa e o governo suspendeu às aulas presenciais nas escolas de todos os graus de ensino. “Aqui as coisas estão mesmo complicados. Falta papel higiênico, arroz, enlatados e macarrão nos supermercados. As pessoas não podem brincar, pois quando percebem já não tem volta. Estou trabalhando online. O governo anunciou que as pessoas de quarentena receberão 66,66% do salário mínimo”, disse.

O arquiteto Jonatan Costal residente há quatro anos em Vancouver, no Canadá, afirmou que tem faltado alimentos, produtos de limpeza, faculdades estão fechando e as pessoas sendo demitidas. A esposa do primeiro-ministro do canadense, Justin Trudeau, Sophie Grégoire Trudeau, teve o diagnóstico confirmado na semana passada.

“As pessoas estão comprando todos os alimentos perecíveis para estocar em casa. Muitas pessoas estão sendo demitidas e esse é o maior medo no momento. Estou rezando para acabar logo porque senão vou voltar para o Brasil”, disse.