A vereadora e candidata a deputada estadual Linda Brasil (PSOL), primeira mulher trans a ocupar uma cadeira no legislativo em Sergipe, voltou a criticar o uso da religião para sustentar discursos de ódio para minorias, em especial para a população LGBTQIA+. Durante a semana, a Câmara Municipal de Aracaju recebeu o Coletivo Mães Pela Diversidade, grupo de pais e familiares que temem perder seus filhos para a violência sistêmica contra a população LGBTQIA+

Linda defende que é fundamental que mais pessoas possam acessar informações que desconstroem estigmas e falsas crenças, e dessa forma, superar os preconceitos ao público LGBTQIA+.

“Gostaria que parlamentares, toda a população sergipana e brasileira ouvisse essas palavras, o tanto de amor que tem nelas. Porque a gente fala de amor, a gente fala de respeito, de ocupar espaços que sempre nos foram negados, e pessoas de forma perversa destroem nossas pautas. É estranho que algumas pessoas se preocupem com a identidade de gênero e sexualidade das outras, e destilem ódio, contribuindo para que jovens LGBTQIA+ estejam mais suscetíveis a cometer suicídio”, expressou.

A vereadora sustenta que é perigoso quando as pessoas envolvem a questão religiosa para dar sustento aos preconceitos, e lembrou que foi vítima desse tipo de violência quando foi eleita. Ressaltou que no cristianismo não cabe ódio aos outros, só amor e acolhimento.

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