A Universidade Federal de Sergipe (UFS) vai manter a política de cotas raciais em cursos de pós-graduação. Em entrevista ao AjuNews, o pró-reitor de pós-graduação, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Lucindo Quintans Júnior, afirmou que a instituição vai continuar seguindo a política por ter autonomia administrativa.

“A despeito do retrocesso anunciado pela Portaria n. 545, de 18/06/2020, emitida pelo MEC, informamos que a política de Ações Afirmativas da UFS está mantida. A sua implementação ocorre em permanente diálogo com a comunidade acadêmica, única responsável por eventuais aperfeiçoamentos”, afirmou o pró-reitor.

Na última quinta-feira (18), o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, anulou a Portaria Normativa nº 13, de 11 de maio de 2016, que dispõe sobre o estímulo às cotas voltadas para negros, indígenas e pessoas com deficiência nos cursos de pós-graduação.

Segundo Lucindo Quintans, a política de ações afirmativas para a pós-graduação foi implantada em 2017, e o instrumento que normatiza a matéria adota medidas que ampliam a inclusão e a permanência em seu corpo discente da população negra (pretos e pardos), indígena e com pessoas com deficiência.

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