Governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD) afirmou que vai avaliar, na próxima quinta-feira (16), a flexibilização da reabertura do comércio durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19). Estabelecimentos de serviços considerados não essenciais foram fechados no dia 21 de março.

“Nos reuniremos no nosso Gabinete de Crise para saber o que poderá ser flexibilizado ou não, de acordo com critérios técnicos. As coisas não podem sair da cabeça de ninguém, estamos ouvindo os especialistas da área, não teremos um liberou geral”, disse o chefe do Executivo Estadual durante o programa “Papo Reto”, exibido em suas redes sociais, nesta terça-feira (14).

Sergipe tem 45 casos confirmados e quatro mortes. O número de pessoas curadas, aquelas que foram diagnosticadas com covid-19, cumpriram quarentena e se recuperaram, chegou a 26. Do total de exames realizados, 613 foram negativados. Seis pessoas continuam hospitalizadas, quatro em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e duas em enfermaria.

Durante o programa, o governador acrescentou que acompanha “a curva de propagação do vírus”. “As medidas que estamos tomando com o coronavírus não é para prender ninguém em casa, é para proteger as pessoas e é assim que temos a situação controlada para ter leitos suficientes de UTI para os que precisarem. […] Não sou intransigente, mas estamos vivendo um período difícil de pandemia, que ninguém gostaria de passar e estamos tomando medidas duras para atravessar este momento”, argumentou.

Na segunda-feira (13), a Fecomércio em Sergipe informou que classes empresariais entregaram ao governo do estado e à prefeitura de Aracaju cartas com sugestões para reabertura gradativa do comércio, dentro das normas orientadas pelo Ministério da Saúde para contenção da pandemia.

Feiras e aulas
Na ocasião, Belivaldo também informou que “as feiras podem continuar abertas, respeitando as normas de higiene sanitária contra o coronavírus, apenas para a venda de gêneros alimentícios e produtos agropecuários”.

Sobre a volta às aulas, o governador disse que o Estado vai “continuar monitorando para saber em que momento podemos liberar”.