Coronavírus


Vacina Coronavac é efetiva contra variante de Manaus, aponta estudo


Publicado 07 de abril de 2021 às 09:26     Por Fernanda Sales     Foto Flávia Pacheco / Secretaria de Estado da Saúde

A vacina Coronavac se mostrou 50% efetiva em prevenir adoecimento por covid-19 após 14 dias da primeira dose, na análise interina de efetividade em trabalhadores de saúde em Manaus. O estudo, do grupo Vebra Covid-19, é o primeiro que avalia o impacto do imunizante em locais onde a variante P.1, conhecida como variante brasileira ou de Manaus, é predominante. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

De acordo com a coluna, os dados relativos à efetividade depois de 14 dias da segunda dose ainda estão sendo coletados, e por isso o trabalho seguirá pelas próximas semanas. O estudo envolveu 67.718 trabalhadores de saúde que moram e trabalham em Manaus.

Segundo a coluna, a variante brasileira já está se tornando predominante em muitos países da América Latina. O estudo foi realizado em Manaus justamente porque a nova cepa do coronavírus é predominante na cidade. Ela foi descoberta em 10 de janeiro de 2021, quando o Japão notificou o Brasil de que quatro viajantes com sintomas de Covid-19 que desembarcaram em Tóquio vindos do Amazonas estavam infectados com uma nova variante do Sars-CoV-2, como é também chamado o coronavírus.

A nova variante rapidamente se espalhou pelo país. E a ela foi creditada uma maior transmissibilidade da doença, alarmando autoridades de todas as regiões. Agora o grupo vai avaliar a efetividade da Coronavac e da Oxford/AstraZeneca em idosos das cidades Manaus, Campo Grande e de todo o estado de São Paulo.

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