O governo federal avalia prorrogar o pagamento do auxílio emergencial até março do próximo ano. A previsão é que o benefício, atualmente no valor de R$ 600, seja reduzido para R$ 200 ou R$ 300. No entanto, a medida teria que ser votada no Congresso. As informações foram publicadas pelo Uol, neste domingo (9).

O pagamento do benefício está garantido somente até o mês de agosto. O governo estuda possíveis consequências na popularidade de Jair Bolsonaro (sem partido) caso o auxílio seja extinto, sem nenhuma alternativa viável. Sem a previsão da duração da pandemia de covid-19, alguns estudos para definir a extensão do benefício já foram iniciados.

A prorrogação do auxílio emergencial seria uma maneira de compensação por causa do atraso no programa social Renda Brasil, idealizado pelo governo Bolsonaro. A ideia do governo é que o Renda Brasil unifique os benefícios do Bolsa-Família, abono salarial, salário-família e o seguro defeso.

No entanto, para que a redução se concretize, o governo precisa da aprovação do Congresso pois o valor de R$ 600 está previsto em lei. Além disso, para ser prorrogado até março, o decreto que determinou o estado de calamidade pública por causa da pandemia deveria ser renovado. Para isso, seria necessário uma nova votação na Câmara e no Senado.