A capital sergipana registrou maior abstenção nas eleições municipais deste ano desde o pleito de 2014. Neste domingo (15), quando aconteceu o primeiro turno da eleição municipal, impactada pela pandemia de covid-19, foi registrada abstenção de 25%.

Nas eleições de 2004, 13% negaram ou se eximiram de fazer opções políticas. No ano de 2008, o índice foi de 15%, 2012 a taxa foi de 9%, enquanto que 2016 registrou 18%.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), Aracaju foram contabilizados 303.399 votos, sendo 12.853 votos válidos, 12.853 votos em branco, 279.045 votos nulos e 101.502 abstenções.

No próximo domingo (29), o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e delegada Danielle Garcia (Cidadania) vão novamente para disputa. O atual gestor teve 45,57%% dos votos válidos e a autoridade policial teve 21,31% dos votos válidos.

O total de votos válidos caiu em todas as 26 capitais do Brasil em comparação com as eleições municipais de 2016, segundo dados da apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deste domingo (15). Do total, 14 capitais registraram abstenção acima de 25%, superior ao índice nacional, que foi de 23,14%.

Porto Alegre, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba lideram o ranking com taxas acima de 30% de abstenção. Em 2016, esse percentual oscilou entre 16,4% e 24,3%.