Por causa da pandemia de covid-19, o mercado musical precisou buscar alternativas para continuar movimentando milhões mesmo sem shows. Primeiro com as lives shows (que está em queda) e agora aposta em apresentações em formato drive-in (o público assiste dentro de seus carros) para continuar em alta. A tendência é que os cachês dos artistas diminua e que as produtoras se unam. As informações foram publicadas pelo jornal Metrópoles, nesta terça-feira (21).

Para implementar o novo formato, o mercado musical terá que fazer algumas mudanças, entre elas a redução de cachês e a união dos produtoras. O Drive Show é um projeto com moldes do que já está sendo realizado em São Paulo e Rio de Janeiro, que funciona com palco de shows e pelo fato das pessoas estarem em seus veículos, elas podem curtir o show com o devido distanciamento social exigido.

Em entrevista, representantes de produtoras que estão organizando projeto relataram como estão planejando esse novo formato, que será realizado no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Um dos sócios da Flap, Bruno Barra, explicou como pandemia impôs mudanças e moldou o evento. “Toda a cadeia produtiva precisou repensar seus custos para viabilizar os eventos. Um artista que recebia determinado cachê está vindo trabalhar por um terço do valor. O consumo de bar é menor, são menos pessoas. Tudo mudou”, diz.

Já João Maione, sócio da Oh Artes!, contou como está a logística para aos shows durante este momento. “A pandemia mudou tudo, precisamos de uma logística complicada, por conta da redução de voos. Mas estamos contando com muita receptividade dos artistas, que toparam diminuir o cachê e também o tamanho da equipe”.