Polícia


Após caso Genivaldo, MPF investiga necessidade de uso de câmeras de vídeo corporais por policiais


Publicado 07 de junho de 2022 às 15:25     Por Fernanda Souto     Foto Divulgação/ PRF

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para investigar a necessidade de uso de câmeras de vídeo corporais por policiais rodoviários federais no exercício da função de policiamento extensivo. A investigação foi instaurada para acompanhar as abordagens ou ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe, que ocasionarem vítimas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (7).

De acordo com o coordenador do Controle Externo da Atividade Policial em Sergipe, o procurador da República Flávio Matias, o surgimento de um segundo caso envolvendo agressões por policiais rodoviários federais contra pessoas abordadas em Umbaúba gera a necessidade de analisar o uso de câmeras de vídeo corporais.

O procurador aponta, ainda, que a análise do uso de câmeras se mostra ainda mais necessária devido ao teor da primeira nota divulgada à imprensa pela PRF a respeito da morte de Genivaldo de Jesus. “Na qual foram prestadas informações posteriormente contrariadas pelas gravações realizadas por pessoas que presenciaram a trágica abordagem, somente depois vindo a PRF a mudar de postura e a recriminar os graves atos praticados por seus agentes nesse caso concreto”, explicou.

Foram enviados ofícios às secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, requisitando informações sobre uso de câmeras de vídeo corporais. As secretarias deverão encaminhar ao MPF cópias dos estudos técnicos e do termo de referência que subsidiaram a decisão de adotar câmeras de vídeo corporais pelos policiais que atuam na atividade de policiamento ostensivo. As secretarias têm prazo 15 dias a partir do recebimento do ofício para resposta.

 



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