O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu um inquérito, neste sábado (16), para investigar a “eventual omissão” do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e da Prefeitura de Manaus, comandada pelo recém-empossado David Almeida (Avante), na crise que levou ao colapso do sistema de saúde que atende pacientes com covid-19 na capital do estado.
Aras também solicitou informações ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o cumprimento das medidas que são de responsabilidade da pasta. Além disso, o procurador isentou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que foi inicialmente considerado como responsável pela falta de cilindros de oxigênio na capital.
Segundo Aras, ele levou em consideração o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que cabe à União, aos estados e aos municípios atuarem em conjunto no combate à pandemia.
Com a alta de casos de coronavírus e mortes em decorrência da doença nas últimas semanas, o Amazonas enfrenta superlotação de hospitais e falta de insumos, principalmente de cilindros de oxigênio. A maior dificuldade do estado é logística, pois a produção local já não é mais capaz de suprir a demanda com os cuidados necessários.
