Política


Belivaldo afirma que PT faz parte do governo de Sergipe: “Quando não quiser, entregue os cargos e vá embora”


Publicado 05 de fevereiro de 2021 às 18:53     Por Larissa Barros     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

O governador de Sergipe Belivaldo Chagas (PSD) comentou sobre a participação do PT no governo e afirmou que a sigla pode se manter na administração do estado “até o dia que quiser”. A declaração foi feita em resposta à Márcio Macêdo, que foi candidato a prefeito em Aracaju pelo partido nas eleições municipais no ano passado.

“Eu chutei na canela respondendo, não tenho língua queimada com papa. Falou besteira, ouve besteira. Não fui nem contra e nem a favor da candidatura de Márcio Macêdo, direito dele. Eu não fui ouvido, fui comunicado e disse acho que vocês estão fazendo besteira e vão criar sequelas. Márcio foi extremamente infeliz na colocação dele, porque o PT é governo, o PT de Sergipe é governo e não adianta dizer que não é. E tem que ser mesmo, porque fui eleito em uma coligação. O PT é governo até o dia que quiser ser, quando não quiser entregue os cargos e vá embora”, disse Belivaldo em entrevista à SIM FM, nesta sexta-feira (5).

Em dezembro do ano passado, o chefe do Executivo Estadual já havia defendido a permanência da sigla no governo de Sergipe, mas havia afirmado que tal fato “depende deles”. De acordo com o gestor, existem pessoas que têm horror à palavra PT no governo, no entanto, não sai de perto e estaria “doido para ser governo”.

“Vou citar uma pessoa que quero um bem, tenho um carinho especial e sempre me respeitou, que é a ex-deputada Ana Lúcia. Vou citar mais um, que é meu amigo e tenho o maior carinho, Chiquinho Gualberto. Minha relação com Rogério é excelente, João Daniel a mesma coisa, eu não tenho problema com ninguém, eu preciso de todos e quero conviver com todos”, afirmou.

O gestor destacou a existência de, pelo menos, cinco, nomes do agrupamento para a sua sucessão de 2022, mas que podem diminuir à medida que os diálogos tiverem início.

“Está posto o nome do Laércio, que já disse que tem interesse, o nome do Ulices, que tem negado, afinal ele hoje é conselheiro. Está posto o nome de Mitidieri, de Edvaldo e de Rogério. São cinco nomes, quem vai estar junto eu não sei. Vamos começar a discutir e aí a gente vai afunilando. O primeiro processo é de eliminação natural para depois ver o que fica e quem tem interesse. Acho que não pode esperar para abril, maio do ano que vem”, esclareceu o gestor.

 



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