O ex-senador Eduardo Amorim afirmou ao AjuNews que falta prioridade e compromisso dos gestores do Estado na conclusão da obra do Hospital do Câncer em Sergipe.

“Estamos completando dez anos da primeira emenda. Uma década! Neste período, cerca de R$ 200 milhões foram destinados, porém boa parte foi perdida porque a obra não foi iniciada. Mas ainda há recursos disponíveis, que inclusive já renderam cerca de R$ 13 milhões em juros”, disse o presidente do PSDB no estado.

A declaração do ex-parlamentar foi após o estado de Sergipe virar destaque em rede nacional, com a matéria especial do Jornal da Record sobre o atraso da obra do Hospital do Câncer, nesta quarta-feira (25).

Até o momento, cerca de R$ 14 milhões foram gastos com a obra, no entanto, o projeto que deveria ser visto como uma esperança para muitos pacientes da área oncológica, segue abandonado.

Ainda segundo Eduardo Amorim, conforme a obra avançasse, seriam enviados mais recursos. “Infelizmente, seguimos aguardando a construção deste hospital tão importante. Enquanto isso, foram quase 100 mil novos casos de câncer e milhares de vidas foram perdidas neste período por falta de um tratamento digno. O sofrimento e a dor bateram à porta de milhares de famílias sergipanas nestes anos”.

Em janeiro de 2014, o então governador do estado, Jackson Barreto autorizou a obra para o Hospital do Câncer, anunciando que o funcionamento da unidade estava previsto para iniciar no final de 2016. O projeto seria realizado pelo consórcio Honcose, formado pelas empresas Pórtico e WVG Construções, venceu o processo de licitação por R$ 62,7 milhões. Mas, após não cumprir os prazos, o contrato foi rescindido.

Segundo a reportagem, atualmente a situação do Hospital do Câncer de Sergipe está na sendo discutida na Justiça.

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