Política


Oposição na Câmara de Aracaju comemora renda básica de R$ 200, mas que valor ainda é pouco


Publicado 14 de abril de 2021 às 17:32     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução/ CMA

Vereadores da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) que compõe parte da oposição ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) comemoraram o anúncio, desta quarta-feira (14), da criação da renda básica de R$ 200 para famílias mais pobres. No entanto, avaliam que valor é pouco e que seguiram buscando um benefício fixo.

“Essa renda emergencial é resultado da luta de todas e todos que têm defendido políticas públicas voltadas para a garantia de direitos dos que mais precisam, por isso parabenizo a atitude da PMA. Ao mesmo tempo, seguirei reivindicando a criação de uma Renda Básica Municipal permanente, porque as consequências da pandemia nas famílias mais pobres de nossa cidade, infelizmente, não serão de curto prazo”, disse a professora Ângela Melo (PT), em suas redes sociais.

A vereadora pelo PSOL, Linda Brasil, também comemorou o feito, mas afirmou que luta continua. “VITÓRIA NOSSA! Após a pressão que fizemos em defesa da renda básica, a Prefeitura de Aracaju anunciou uma renda emergencial em 3 parcelas de R$200, o que ainda é insuficiente. A luta agora é garantir uma renda maior às 38,7 mil famílias aracajuanas em situação de extrema pobreza”, defendeu Linda.

Breno Garibalde (DEM) enfatizou a ação do poder legislativo. “Estou feliz com essas notícias e também em ver que nossas solicitações enquanto legislativo são observadas e atendidas. Eu quero mesmo é que essa pandemia acabe logo, mas se isso não ocorrer nos próximos meses, espero que esse auxílio tenha sua duração estendida, para que a população continue assistida”, disse ele.

Ao anunciar o benefício, Edvaldo afirmou que o valor total do Auxílio Municipal Emergencial no valor de R$600, será dividido em três parcelas de R$200, e destinado a cinco mil famílias aracajuanas.

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