A Polícia do Rio de Janeiro suspeita que a deputada federal Flordelis dos Santos e o marido, o pastor Anderson do Carmo, estiveram em uma casa de swing na madrugada do dia do assassinato do religioso. As suspeitas desmentem o que foi dito pela própria Flordelis em depoimentos, que afirmava ter saído com o então marido apenas para comer petiscos em Copacabana.

Segundo revelou o jornal Extra, a Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que investiga o caso, acredita que eles tenham ido a uma casa de swing em Botafogo, na zona Sul do Rio. Ainda de acordo com o jornal, a Companha de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) mostrou o último registro do carro do casal passando por um radar no bairro Humaitá, vizinho a Botafogo.

Nesta segunda-feira (24), em coletiva, o delegado Allan Duarte afirmou que o casal esteve em Botafogo naquela madrugada. A suspeita da polícia é de que Flordelis não quis revelar onde realmente estava. E uma testemunha, segundo o Extra, disse saber que Flordelis e Anderson frequentavam uma casa de swing.

O jornal revelou que um relatório da Delegacia que investiga o caso, produzido a pedido do Ministério Público em 1º de julho, mostra que a boate em questão fica a cerca de 500 metros do último local onde foi registrada a passagem do carro do casal. O gerente da casa depôs em junho e não reconheceu Flordelis e Anderson como frequentadores, mas a investigação não descartou a hipótese.

Em maio, Flordelis deu seu último depoimento à polícia e afirmou que Anderson e ela foram comer petiscos e “namoraram” dentro e fora do carro em Copacabana. De acordo com a investigação, eles saíram de casa depois de meia-noite e voltaram às 3h15 do dia 16 de junho de 2019. Pouco tempo depois, Anderson foi assassinado. Flordelis é acusada de ser a mandante do crime.

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