O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “nada será resolvido na base do cacete” e que pretende resolver os assuntos da pasta com o diálogo. A declaração foi feita em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (17).

De acordo com o novo titular da Saúde, ele pretende chamar secretários estaduais e municipais e articular um movimento de “união nacional” para superar a situação dramática que o país atravessa por causa da epidemia.

Em entrevista, ele afirmou que já telefonou para vários secretários estaduais de Saúde, entre eles, os de São Paulo, Jean Gorinchteyn, da Bahia, Fábio Villas Boas, e do Rio de Janeiro. Além disso, segundo a coluna, Queiroga também teria conversado com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT-PI), que representa o fórum dos governadores.

“As relações da sociedade como um todo estão tensas, pelo momento que atravessamos. E as relações governamentais refletem isso”, afirmou.

Segundo a coluna, Queiroga está alinhado com as ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e já afirmou ser contra um lockdown nacional. No entanto, sinalizou também que não condenará medidas regionais de isolamento social. “Quanto mais eficientes formos, quanto mais rápidos formos no combate à Covid-19, mais rápido vamos retornar à atividade econômica”, disse.