O Centro de Atendimento e Triagem a Síndrome Gripal de Aracaju será desativo a partir desta segunda-feira (24). A Prefeitura de Aracaju afirmou que a iniciativa, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ocorre em virtude da redução do número de casos positivados, além da baixa procura da população.

“Nossa média por semana é de um caso de covid-19 e a taxa de positividade está abaixo de 1%. Ou seja, estávamos atendendo, em média, apenas 12 pacientes por dia no Centro de Atendimento e Triagem. Com essa desativação, redirecionaremos os profissionais que estavam trabalhando no local, para avançar a vacinação das crianças nas escolas e, com isso, melhorar as taxas de cobertura de vacinação infantil”, explica a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

De acordo com a gestão, os pacientes que necessitarem do serviço à síndrome gripal serão direcionados à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência e, nos casos de monkeypox, os usuários serão encaminhados ao Hospital Municipal Fernando Franco, na zona Sul da capital.

“Todo o paciente que tiver uma suspeita de monkeipox deve procurar um equipamento de saúde, ou seja, uma unidade de saúde, hospital municipal ou da rede particular, relatando o caso através de uma anamnese ao profissional, e este preencherá um formulário, colocando todos os sintomas, data e, inclusive, com a possibilidade de colocar fotos. Estas informações serão encaminhadas para a equipe da Vigilância Epidemiológica de Aracaju, que monitora todos os casos e checa se realmente é um caso de monkeipox”, enfatiza Waneska.

Uma vez confirmada, a equipe da Vigilância da Saúde entra em contato como o paciente e agenda para fazer a coleta do material que, a partir de hoje, começa a ser realizado no Hospital Fernando Franco, que também enviará o material ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) o qual confirma se o caso é ou não de monkeypox.

O Centro de Atendimento e Triagem a Síndrome Gripal foi inaugurado em janeiro deste ano e ofereceu serviços de triagem de enfermagem e consultas médicas, testagem para detecção da covid-19, dispensação de medicamentos e leitos de observação. De janeiro a outubro, conforme a prefeitura, a unidade realizou 11.159 atendimentos. Os meses de agosto a outubro apresentaram queda na procura pelo serviço, sendo registrados 830 atendimentos em agosto, 364 em setembro e apenas e apenas 173 em outubro.