O engenheiro que questionou a atuação a equipe da Vigilância Sanitária e atacou verbalmente o superintendente de educação e projetos do órgão, Flávio Graça, em um bar da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, disse que está sofrendo ameaças e negou ter agredido alguém. As informações foram publicadas pelo Uol

“Estamos hoje com medo da nossa integridade física. Desde o momento em que a reportagem foi ao ar as pessoas na internet começaram a nos ameaçar. Há 24 horas não dormimos, não comemos e só bebemos água. Estamos apavorados com tudo isso”, disse ele em entrevista ao jornal Extra.

O engenheiro ainda completou dizendo, “estamos recebendo ameaças por telefone. Estão nos xingando, nos ameaçando, estamos apavorados. Eu não esperava essa repercussão. Estamos com medo de sair na rua. Não queremos nem pensar em sair às ruas”, acrescentou ele, que estava acompanhado da sua esposa que também participou do episódio.

Em entrevista ao programa Encontro, da Rede Globo, o superintendente Flávio relatou que está na função desde 2017. “Tive fiscais que me ligaram na véspera, naquela mesma rua, triste por terem recebido palavras em coro, bastante ofensivas. Mas sempre coloco para os fiscais que os xingamentos não são para os fiscais, são para a instituição. Tem muitos erros que não são de má-fé, então trabalhamos muito para a instrução das pessoas”, destacou.

Flávio ainda fez um pedido para que o casal não seja agredido. “Acho que as pessoas não devem ser agressivas com esse casal, senão elas cometem o mesmo erro que elas cometeram. Não se pode fomentar a violência num momento desses. Não é preciso vingar a vigilância”, finalizou.

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