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Velho Chico mais valorizado: Codevasf de Sergipe ganha destaque nacional por empenho na revitalização do rio


Publicado 18 de novembro de 2021 às 16:57     Por Peu Moraes     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

O trabalho e empenho realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe para revitalizar e valorizar o Rio São Francisco, carinhosamente chamado de Velho Chico, na região Nordeste do Brasil, ganhou destaque nacional. O site Metrópoles enviou uma equipe de reportagem para acompanhar todo esforço realizado pela 4ª Superintendência Regional do órgão, que é ligado ao ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

O Velho Chico é uma das principais fontes de água que mata a sede e a fome dos ribeirinhos, além de garantir desenvolvimento econômico no Brasil. De acordo com o diretor presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, em média, 15 milhões de peixes criados em cativeiro são lançados no rio anualmente. O órgão coordena o projeto de repovoamento do São Francisco, por meio de seis Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura, em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Em janeiro deste ano, os técnicos da Codevasf, em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), começaram a reprodução de pitu, um grande camarão de água doce. Todo mês, 10 mil novos pitus são entregues ao Velho Chico, em Sergipe.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, os primeiros projetos bem-sucedidos de reprodução artificial de espécies de importância ecológica e econômica para a região do São Francisco, como o surubim e o pirá, foram realizados nos centros da Codevasf. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participou da entrega de mil pitus ao Velho Chico, no mês de outubro, em Propriá.

O gesto fez parte do último dia da Jornada das Águas, iniciativa por meio da qual o MDR reuniu entrega de obras relacionadas à melhoria do abastecimento hídrico em locais com escassez de água e ações de preservação de bacias. O ministro, Rogério Marinho, o diretor-presidente, Marcelo Moreira e o superintendente da entidade em Sergipe, Marcos Alves Filho, anunciaram também autorização para realização da licitação que cominara no inicio das obras do Canal Xingó.

O esperado é que as obras do Canal Xingó iniciem em 2022 e finalizem entre 2023 e 2024. As obras do Canal de Xingó vão possibilitar a oferta de água aos municípios baianos de Paulo Afonso e Santa Brígida, bem como reforço à rede de abastecimento do estado de Sergipe.

Para a construção do Canal do Xingó são necessárias as fases de elaboração do projeto executivo dos primeiros 50 km da obra, correspondentes ao Lote I da Fase I. A Fase I é dividida em duas partes e tem extensão total de 114 km, com captação no Reservatório de Paulo Afonso IV e extensão até o local do antigo Reservatório R-5, em Poço Redondo.

Ao todo, o projeto terá extensão de aproximadamente 300 km e será dividido em quatro fases. A primeira fase possibilitará a oferta de água aos municípios baianos de Paulo Afonso e Santa Brígida, e Canindé do São Francisco e Poço Redondo, no estado de Sergipe. A expectativa é que as obras sejam iniciadas em 2022. A obra total do Canal está avaliada em mais de R$1,3 bilhão, e só a primeira etapa custará R$200 milhões.

Com informações do site Metrópoles



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