Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, estão sendo investigados neste momento por diversos órgãos no Paraguai. O Objetivo de todos é comum: descobrir por qual razão os dois obtiveram passaportes falsos. A principal suspeita do Ministério Público é de que ambos possam fazer parte de um amplo esquema de adulteração de documentos e há desconfiança de envolvimento com lavagem de dinheiro. A previsão é de que a investigação na pasta durará ao menos 60 dias. As informações são do site O Estadão.

Dois funcionários do departamento paraguaio já foram indiciados pelo Ministério Público por supostamente facilitarem a entrada de Ronaldinho e seu irmão no país. A dupla e mais três pessoas foram identificadas por câmeras de segurança do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, na cidade de Luque. Eles receberam os passaportes dos brasileiros e não alertaram as autoridades de que os documentos eram falsos. Os funcionários, inclusive, até carimbaram os passaportes, permitindo a entrada dos Brasileiros.

Outra que teve sua prisão decretada foi a empresária Dalia Angelica Lopez Troche, mas esta foragida. Ela foi responsável por negociar a viagem de Ronaldinho e o irmão ao Paraguai e teria cuidado da confecção dos passaportes falsos. Segundo o Ministério Publico ela é integrante de uma organização criminosa. Além dela, outro elemento importante é Wilmondes Souza Lira, empresário e amigo de Ronaldinho que se encontra preso no mesmo presídio que o ex-jogador. Wilmondes e sua esposa estavam interessados em abrir uma empresa no Paraguai e apresentou Ronaldinho a Dália, que facilitaria todo o processo.

O que os investigadores querem saber é qual seria a real atividade dessa empresa. Os celulares de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão foram apreendidos e a expectativa é de que a perícia do conteúdo dos aparelhos ajude a entender melhor a conexão entre os brasileiros e Dália.