Economia


Estudo da UFS aponta que auxílio emergencial amenizou impactos na economia sergipana durante pandemia


Publicado 03 de agosto de 2020 às 18:39     Por Fernanda Souto     Foto Divulgação / Agência Senado

Uma nova simulação dos efeitos da pandemia do coronavírus na economia sergipana no mês de abril foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (Leader) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A análise foi realizada junto ao projeto EpiSergipe e estima que o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial do Governo Federal amenizou o impacto no mês analisado de R$ 648,5 milhões para R$ 398,3 milhões.

Segundo o coordenador do Leader, professor Luiz Carlos Ribeiro, a simulação também considera a retirada de trabalhadores informais, a diminuição do emprego formal observada no estado, e a média do índice de isolamento social.

O estimado do custo foi de R$ 648,5 milhões em abril, valor equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) de Sergipe. E com o pagamento da primeira parcela do auxílio o impacto foi minimizado para R$ 398,3 milhões, o que significaria 1,5% do PIB. Ou seja, a redução foi de 38,7%.

“A principal explicação para essa redução é que o auxílio emergencial garante um consumo mínimo ou de subsistência para as famílias mais pobres e trabalhadores informais o que, por sua vez, estimula a economia” ressalta Luiz Carlos.



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