Política


Nenhum candidato do PSL em Socorro recebeu dinheiro dos Fundos Eleitoral e Partidário


Publicado 10 de novembro de 2020 às 10:40     Por Adelia Felix     Foto Reprodução

Um levantamento feito pelo AjuNews aponta que os candidatos que disputam cargos eletivos pelo PSL, em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, não receberam recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário nas eleições municipais deste ano. Nacionalmente, a legenda que colocou o capitão Jair Bolsonaro na presidência da República recebeu generosas fatias, um total de R$ 359 milhões.

Os dados do banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram analisados na manhã desta terça-feira (10). Segundo a análise, a prefeiturável Eliana da Sopa e os os 32 candidatos à Câmara de Vereadores não receberam nenhuma verba do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, nem do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos.

Na semana passada, integrantes do diretório municipal da sigla acusaram o candidato a prefeito de Aracaju, deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB), e o irmão dele e presidente estadual do PSL, Fábio Valadares, de não repassar os recursos. Na denúncia, eles afirmaram que R$ 1,4 milhão foram gastos pelo prefeiturável junto com o PSL.

Outro lado
Sobre as acusações, o PSL informou que o dinheiro utilizado nas campanhas eleitorais tem sido repassado aos candidatos que disputam a candidatura ao cargo de prefeito e vereador. Além disso, alegou que a legislação pátria eleitoral confere liberalidade ao partido na forma como os recursos serão distribuídos, “inexistindo, portanto, obrigatoriedade legal em repartição igualitária entre as candidatos”.

Segundo o partido, em Nossa Senhora do Socorro, os dados da pesquisa de intenção de voto de n°09088/2020 apontam que a candidata a prefeita Eliana da Sopa tem somente 1,92% dos votos.

De acordo com o esclarecimento, “além do mais, não há nenhum vereador filiado a esta SIGLA que esteja na condição de reeleição ou demonstre ao Diretório Estadual as chances de vir a ser eleito. Esta situação, infelizmente, se repete em algumas cidades do Estado Sergipano, nas quais os filiados desta Sigla não demonstram a possibilidade real de saírem vitoriosos na Eleição Municipal de 2020”.

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