Justiça


Procuradoria da Argentina diz que médico falsificou assinatura de Maradona por histórico clínico


Publicado 22 de janeiro de 2021 às 14:23     Por Eduardo Costa     Foto Reprodução/Instagram/@doctor.luque

A Procuradoria da Argentina confirmou nesta sexta-feira (22) que o médico pessoal de Diego Armando Maradona, Leopoldo Luque, falsificou a assinatura do ex-jogador para obter seu histórico clínico. A morte do craque ainda é investigada, mas é apurada a possibilidade de homicídio culposo.

A notícia foi divulgada pelo jornal argentino Clarín. O documento pedia o histórico clínico de Maradona em 1º de setembro de 2020, com endereço à clínica Olivos, em Buenos Aires. Foram encontradas esta e outras folhas com rascunhos semelhantes à assinatura de Maradona na casa do médico Leopoldo Luque, e a análise caligráfica confirmou o fato.

Existem várias suspeitas de que não foram tomados os devidos cuidados com a saúde de Maradona. O histórico clínico deve ser revisado no fim de janeiro, uma vez que nem todo o necessário foi colhido. Um dos materiais já coletados foi o celular da psiquiatra Agustina Cosachov, outra responsável pelos cuidados do jogador argentino.

Diego Maradona foi submetido a uma retirada de hematoma no cérebro na clínica Olivos no começo de novembro do ano passado. Duas semanas depois, em 25 do mesmo mês, ele faleceu. A autópsia determinou a morte por conta de um “edema agudo no pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada”. Ainda é investigado se houve negligência médica, quem foi o responsável, e se a morte de ‘El Pibe’ poderia ter sido evitada.

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