O ex-vocalista da banda sergipana Calcinha Preta, Marlus Viana, falou sobre como era Paulinha Abelha como pessoa. De acordo com o cantor, ela “só despertava o amor no próximo” e não possuía raiva ou rancor. Ainda segundo ele, o Brasil parou após a morte da cantora, na noite desta quarta-feira (23). As declarações foram feitas durante o velório da artista, no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju.

“Deixou um legado maravilhoso de amor, a prova está aí com essa despedida […] Só quem teve o prazer de conhecê-la vai entender. Algumas pessoas a chamavam de E.T., pq ela parecia ser de outro planeta. Ela não parecia ser um humano terrestre. Ela era um ser desgarrado dessa população que tem tanta raiva e rancor. Elas só despertava o amor no próximo. Ela acolhia todos excluídos pela sociedade”, disse o artista durante o velório.

O artista foi casado por 12 anos com Paulinha. Junto com ela chegou a integrar a G.D.Ó. do Forró, após a passagem pela Calcinha Preta.

Paulinha estava hospitalizada desde o dia 11 de fevereiro em Aracaju. Ela foi diagnosticada com problemas renais logo após chegar de uma turnê que fazia com o grupo Calcinha Preta, em São Paulo, e, ficou em coma profundo, na escala 3 de Glasgow, a mais baixa no nível de consciência do paciente. A artista já não apresentava resposta aos estímulos externos nem sensoriais. A causa, contudo, ainda está sob investigação dos médicos.

O velório aberto ao público está acontecendo no Ginásio Constâncio, na Zona Sul da capital. Na cidade natal de Paulinha Abelha, o velório acontecerá nesta sexta-feira (25), das 09hrs às 14hrs, no Ginásio de Esportes José Maria. Conforme a assessoria, o sepultamento será registro aos familiares. A cantora morreu no início da noite desta quarta-feira (23), no Hospital Primavera, em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

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